sexta-feira, 12 de junho de 2015

Tricô: O Charme do Inverno

O tricô é uma peça elegante e despojada que vem ganhando seu espaço no mercado da moda a cada ano que passa. No inverno ela é bem vinda devido à elegância e o conforto que oferece ao corpo, é um tipo de peça básica que combina com tudo. E neste inverno não poderia ser diferente, pois ele vem com tudo nesta estação fazendo a cabeça das fashionistas e celebridade das passarelas para as ruas ganha versatilidade e ousadia acompanhado de peças que cai bem com qualquer outro look permitindo inúmeras produções que podem ser alongados, com aplicações em pedrarias, mais curtinhos, cachareis, maxi blusas e ate calças como o modelo fuseau, as antigas calças de ballet não da pra ficar sem.  
Abuse de combinações fashionistas e valorize o seu “tricô”. Use com saia mídi, com jeans destroyed ou acessórios pesados.
           Você pode ousar também no calçado, deixando o seu look descontraído, moderno ou clássico e elegante.



Também podem ser elaborados e sofisticados. 



Famosas que não resistem a essa tendência:


Então meninas, espero que tenham gostado agora é escolher o modelo que mais combina com você e com seu estilo e arrasar.

CHAPEL FLOPPY: O RIT DO INVERNO 2015

                 Hoje quero falar de um acessório que vai literalmente, fazer a cabeça da mulherada nesse inverno: o chapéu de feltro. Um item clássico dos anos 70 que chega com tudo nesse ano, o modelo que estará em alta neste inverno será o FLOPPY que geralmente é feito de feltro, veludo ou lã e sua principal característica são as abas bem largas e maleáveis que dão um upe a qualquer visual. Este tipo de chapéu é versátil e confortável e foi um must haver dos anos 70. Era usado, principalmente por celebridades como: Brigitte Bardot e Faye Dunaway musas dos anos 70.


Embora esse modelo de chapéu apresente uma proposta de ar boho chic, o floppy pode ser combinado com diversos outros estilos  desde os mais básicos e casuais, até os mais elaborados e repletos de criatividade, basta escolher o modelo que mais combina com você e com seu estilo e aproveitar esta tendência.











Também vêm ganhando o seu merecido destaque na cabeça de algumas celebridades brasileiras e hollywoodianas.





Espero que tenham gostado beijos e até a próxima!


sábado, 6 de junho de 2015

Tramas, Tressês e Teares dão Tom Artesanal à Moda do Verão 2016


No que depender de Paula Raia, Animale e TNG, os complementos da próxima estação serão um tanto naturalistas

  Tramas, tressês, peças que parecem arrematadas por cordas e que remetem às redes de pescador: tudo isso com ar de roupa criada cuidadosamente num tear. Está é uma das mensages claras desta edição de Verão 2016 do SPFW, completada por acessórios que também exaltam o charme do handmade.
    Na Animale, Vitorino Campos começou o movimento mostrando uma série de camisas e vestidos com vazados que lembravam redes, enfatizando o lado náutico da coleção. Efeito parecido apareceu no desfile de Paula Raia, que fez os fashionistas desejarem seus longos lânguidos feitos de fibras naturais, perfeitos para uma sereia urbana. Já na TNG, o ar havaiano da coleção foi traduzido nas bolsas e sapatos com detalhes que lembravam ráfias entrelaçadas. Quando as temperaturas aumentarem, vale investir na tendência em seu lado mais naturalista.
 
 Animale, verão 2016


Paula Raia, verão 2016
TNG, verão 2016

Animale, verão 2016
 
 
Beijos Ecológicos para vocês e até a próxima!
 

Designer Cria Coleção de Roupas Feitas com Impressora 3D

   
   A impressão 3D já consegue construir brinquedos, próteses e até mesmo casas inteiras, mas agora foi a vez das passarelas receberem toda essa tecnologia. Para seu trabalho de conclusão de curso, a designer Noa Raviv decidiu apostar no plástico para vestir mulheres com elegância e inovação. Ela usou padrões geométricos e muita criatividade para criar blusas que foram impressas em 3D.
   A série chamada Hard Copy foi inspirada no estilo moderno de moda e traz diversas linhas e padrões em preto e branco – em algumas das peças, a cor laranja é usada para dar destaque. Diferentes e um pouco exageradas, as blusas criadas com a impressora 3D foram combinadas com saias leves e discretas, mostrando o balanço perfeito entre o real e o virtual, entre o 2D e o 3D, conforme afirma a artista.
   Confira esse trabalho nas imagens da coleção que selecionei pra vocês:






Beijos Tridimensionais para vocês e até a próxima!!!!

Parem de Lavar Seus Jeans


Parem de lavar seus jeans, diz Chip Bergh da Levi's (ele já parou)!!!


  Não, você não leu errado. Chip Bergh, CEO da Levi´s, chocou os maníacos por higiene ao dizer que o seu par de jeans favorito, que ele usa há mais de um ano, "ainda não tinha visto uma máquina de lavar". A declaração foi feita durante evento de sustentabilidade da revista Fortune, nesta semana.
    Questionado sobre a frequência com que se deve lavar os jeans, ele foi direto: “Se você conversar com especialistas em tecido, eles vão te dizer para nunca lavá-los”, disse.
“Sei que isso soa nojento, mas acredite, é possível. Você pode passar um pano úmido e colocar pra secar, e funciona. Nunca tive problema de pele, nem nada parecido”, explicou, diante da plateia surpresa.
    A recusa em lavar a peça de roupa - ou pelo menos, de reduzir a frequência de lavagem -  tem virtudes, segundo Bergh. Além de conservar o tecido do jeans, ajuda a preservar os recursos do planeta, no caso, a água.
    Em 2008, ao avaliar o ciclo de vida do seu principal produto, a empresa descobriu que metade do consumo de água ocorre na fabricação do jeans, enquanto a outra metade ocorre na casa do consumidor, por conta de sucessivas lavagens em máquina de lavar.

  Sustentabilidade de Ponta à Ponta


   A preocupação em reduzir a pegada ecológica se sustenta, ainda, em uma série de ações implementadas na última década.
   Em 2007, a Levi's fez uma parceria com a ONG "Better Cotton Initiative" (Iniciativa para um Algodão Melhor), a fim de promover na fase de produção e tratamento do algodão a redução do uso de água e pesticidas, a preservação da biodiversidade e o respeito às normas de proteção aos trabalhadores.
   Cinco anos depois, prometeu eliminar todas as substâncias tóxicas de sua cadeia de fornecedores e de produtos até 2020, ao aderir à campanha Detox, promovida pela Ong ambientalista Greenpeace.
   A investida mais notável é o recente programa "Wellthread Levis", aplicada à Docker, a marca da Levi´s especializada em calças caqui.
   É um pequeno projeto piloto de produção de jeans totalmente sustentável, de uma ponta à outra. Lançada em 2013, a coleção, segundo a empresa, possui tecidos mais fáceis de reciclar e que consomem menos energia e água que todas as outras linhas.
   De acordo com Bergh, a empresa  avalia se essa forma de fazer jeans é produtivo e economicamente viável. “Trata-se de uma coleção da ordem de mil unidades, uma linha premium, com preço mais puxado”, diz.
   No site da marca, nos EUA, o preço médio de uma calça da linha é de U$128 (cerca de R$ 280) , mais que o dobro de um modelo tradicional por lá.

   Veja o vídeo de divulgação do programa "Wellthread Levi's":


Beijos Sustentáveis e até a próxima!!!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

TRIBOS URBANAS: DAS RUAS A MODA

Vou começar falando sobre os SKINHEDS mais conhecidos como a invasão pós -punk, são bastante distintos visualmente, pois há diversos subgrupos dentro dessa tribo urbana, mas todos são caracterizados pela personalidade agressiva, rude, anti-social  representada pelos atos, estilos de vida, lugares que frequentam entre outros aspectos. Todos os “sknheaders”assim denominados os indivíduos desta tribo são de caráter racista, possuem tendências nazistas e parte homofóbicos. Por serem violentos atacam grupos menores, espancando-os. Assim surgiu a denominação “gangues” para grupos que organizam ataques violentos . Jovens de cabeças raspadas, barbas bem feitas vestimenta preta, coturno, camiseta branca ,calça jeans e suspensórios.


A estilista Lou Dalton buscou referências nos anos setenta para essa sua mais recente coleção, combinado estilos de subculturas discrepantes, como jeans super lavados inspirados no movimento “skinhead” combinados com ternos modernos e desestruturados, resultando em uma mistura atual e ao mesmo tempo confortável. Fashionzoom - Londres Fashion Week Masc F/W 2014.


Mods é outra subcultura muito importante na moda: O símbolo usado pelo movimento Mod é originário da pop art, e foi baseado no símbolo usado nos aviões da RAF durante a Segunda        Guerra Mundial; supõe-se que tenha sido uma evolução da t-shirt com um alvo estampado usada por Keith Moon, pois esta foi sua primeira conexão conhecida com os Mods. Utilizavam tipicamente scooters como meio de transporte, normalmente das marcas Lambretta ou Vespa. Depois que uma lei exigindo a instalação de pelo menos um espelho em motocicletas ser aprovada, os Mods adicionaram 4, 10, 32 espelhos às suas scooters como forma de gozar com a nova lei. A sua vida social urbana era impulsionada, em parte, por anfetaminas.
Buscavam liberdade cultural, social e pregavam a quebra de paradigmas e padrões seguidos tanto na moda, como na música  e nas artes em geral concentrando-se na ruptura de valores das gerações anteriores como desejo de liberdade.
Cultivavam uma silhueta que pode ser descrita como “less is more” (menos é mais) presava por ternos e coletes de cortes perfeitos.
Atualmente tem influenciado a alfaiataria entre os jovens de uma forma descolada mas mantendo os padrões da época como o “tradicional mod” como paletós de dois ou três botões, coletes, calças de comprimento exato, ou pouco acima das canelas ,gravatas finas, camisas, ternos ou jaquetas curtas que pode ser natado no comportamento de celebridades como Justin Timberlak e o trio Jonas Brothers.



No Brasil, o estilista que mais se destaca como um seguidor desse estilo é o estilista Ricardo Almeida, criando roupas para executivos e outros adeptos.


Outra subcultura é o Rock surgiu na década de 50 através da mistura de três gêneros musicais: Blues, Country e Jazz. Assim, surgiu o Classic Rock, uma mistura de vários gêneros musicais. Nesse período do Classic Rock surgiu Elvis Presley, considerado por muitos como o “o rei do rock”.
Além de um estilo musical, é um estilo de vida. Assim ele iniciou vários estilos, desde o mais básico com calça jeans e camisetas, até o Glan Rock que é um estilo mais elaborado, com brilhos e muitos acessórios. Deu origem a estilo como o grunge, punk, folk rock e rock alternativo.
As peças principais desse estilo são as roupas pretas, roupas feitas de couro ou que lembram couro. Camisetas de bandas, sapatos, acessórios com tachas, camiseta xadrez, ternos mais justos (os slim fit que significa rente ao corpo), camisas brancas, sapatos clássicos pretos, gravatas pretas finas, tênis allstar e o sapato Oxford que são um clássico influenciando cada vez mais na moda de rua e nos desfiles. Como no caso da Colcci que trouxe para as passarelas do SPFW Verão 2016 referências mais suaves deste estilo como o flower punk, um mix de estampas, o jeans azul, jeans com jeans, alfaiataria, xadrez tartan, print de  oncinha em calças e blazers bem ajustados, e contraste do amarelo com o preto.



Vamos conhecer também a subcultura Glan Rock que surgiu na Inglaterra no final dos anos 60 e teve seu auge no inicio dos anos 70 seu estilo  de se vestir era andrógeno maquiagens pesadas, muito brilho, trajes coloridos e super  apertados .Teve como líder o cantor David Bowie que inspira moda até hoje.


A grife Saint Laurent trouxe para as passarelas de Paris Verão 2015 uma coleção esteticamente diferente e excessiva inspirada nas estrelas do rock ‘n’ roll, como David Bowie, em etilo rebelde.


Não posso deixar de falar do Terno Zoot que surgiu nos Estados Unidos no final de 1938 nos clubes de Jazz de Nova York na rua 52, Swing Street de Manhattan. Foi utilizado nos anos 30 e 40 pelos jovens afro americanos e italianos.
O look era composto de casaco de dois ou três números maiores, que cobria o corpo ate o joelho, com bolsos enormes, imensas ombreiras e calças extravagantes que iam ate o peito e eram presas por suspensórios. Usavam também sapatos pontudos ,longas gravatas, correntes  penduradas e chapéus.


Um exemplo hoje em dia é o ator Johny Depp que inspirou-se nos desenhos  do cartunista Tex Avery para interpretar o lobo mal do filme Caminhos da Floresta  inspirado nas histórias infantis  da Disney  que teve estréia no Brasil no início deste ano.


Também inspira moda como no desfile de Yohji Yamamoto na Coleção Outono Inverno 2011 em Paris.


Outra subcultura importante surgiu na California Estados Unidos em 1966. Defendiam os valores da natureza, a paz e o amor, praticam o carpe diem (viver sem se preocupar com o amanha).
Adotaram religiões como o budismo e o hinduísmo  e também eram adeptos ao estilo de vida nômade e praticavam o nudismo .
Roupas velhas e naturalmente rasgadas, cores chamativas, além de diversos outros estilos incomuns (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana). Os acessórios feitos a mão, o artesanato em geral, artes manuais como o crochê tiveram destaque nesta época.                                                              


E ainda hoje essa subcultura influência a moda, foi para o verão de 2014 que a TNG apresentou sua coleção no Paris Fashion Week que teve como influência o tay day  que foi muito usado pelo  movimento hipp.


O Hip Hop é uma subcultura  que é um movimento artístico que se iniciou durante a década 70 nas áreas centrais de Nova York, em comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas. Defendia a criatividade, a paz, a unidade, o amor e o divertimento.    
Liderado  por Afrika Bambaataa e Kool Herc. Em 1973 surgiu a primeira organização com interesses no hip hop, chamada Zulu Nation. É uma organização com objetivos de auto-afirmação que promovia o combate através das quatro vertentes do hip-hop e que invocava “Paz, União e  Diversão”. Bambaataa definiu os pilares da cultura hip-hop como sendo quatro: o MCing, o DJing, o B-boying e o Graffiti  Writing.


Também inspira moda com suas roupas largas e tênis como no desfile Primavera Verão 2015 da Coca  Cola no Fashion Rio.